quinta-feira, 18 de abril de 2024

Estarão os israelenses a comportar-se de forma inteligente?


Dmitry Orlov [*]
resistir.info/


Eu não ia escrever sobre Israel, mas por acaso estava no Museu Hermitage de São Petersburgo hoje e me deparei com “A batalha entre os israelitas e os amorreus”, uma pintura a óleo sobre tela de 1625 do artista francês Nicolas Poussin, e pensei: esses israelitas irritantes estão de volta, não estão? De fato, eles estão!

"Estou indignado e vou fazer novas denúncias", diz Tony Garcia

 

A Segunda Guerra Mundial continua




A inteligência americana prepara a SBU para sabotagem na Rússia desde 2014, escreve o New York Times. No entanto, a história da cooperação da CIA com os ucranianos políticos começou mais cedo. Os ataques armados e a espionagem por parte de organizações terroristas ucranianas são uma continuação de uma estratégia que nasceu na década de 1940, durante a fase fria da Segunda Guerra Mundial.

Os ataques “calibrados” contra o neocolonialismo

Foto: REUTERS

Hugo Dionísio

Por mais agressivos, arrogantes e beligerantes que possam parecer, os EUA – incluindo Israel – foram mais uma vez colocados numa posição defensiva.

Pouco depois da resposta iraniana ao ataque sionista que destruiu o seu consulado na Síria, matando o comandante Mohammad Reza Zahedi, foi a própria Casa Branca, e Biden, que puxou as rédeas de Netanyahu e disse ao mundo que a ação tinha sido correta”, calibrado". Isto aconteceu depois de as autoridades sionistas terem cuspido fogo, ameaçando com consequências apocalípticas contra o renascido potentado persa.

Como Israel facilitou o genocídio na Guatemala

Duas mulheres da comunidade Ixil em protesto contra o ex-ditador guatemalteco Efraín Ríos Montt em 24 de maio de 2013, na Cidade da Guatemala. (Johan Ordonez/AFP via Getty Images)

TRADUÇÃO: NATÁLIA LÓPEZ

Gaza não é o único lugar onde Israel patrocinou massacres. Durante a década de 1980, o governo israelita interveio na Guatemala, fornecendo armas e treino a governos militares que massacraram milhares de pessoas.

Foi nas ruas da Cidade da Guatemala, em 1987, que comecei a perceber a parceria de Israel com os Estados Unidos na facilitação do genocídio. Hoje vemos como uma “condição genocida” acumulada ao longo de décadas, como afirma a professora israelense de cultura moderna e mídia Ariella Aisha Azoulay, está presente no ataque israelense-americano contra Gaza. Mas a memória da minha própria experiência leva-me inexoravelmente a pensar noutros genocídios patrocinados por Israel, particularmente o que aconteceu na Guatemala.

Garantias defeituosas: a tortura judicial de Assange continua

Fonte da fotografia: Paola Breizh – CC BY 2.0

Por BINOY CAMPMARK
counterpunch.org/

Só este mês, o quase coma Presidente dos EUA, Joe Biden, fez uma observação casual e náufraga de que a sua administração estava a “considerar” o pedido da Austrália para que o caso contra Julian Assange fosse concluído. O fundador do WikiLeaks já passou cinco anos exaustivos na prisão de Belmarsh, em Londres, onde continua uma campanha notável, embora desgastante, contra o pedido de extradição dos EUA com base em 18 acusações, 17 delas incongruentemente e escandalosamente baseadas na Lei de Espionagem dos EUA de 1917.

A maconha e o fracasso da guerra às drogas

Imagem ilustrativa de cultivo de cannabis (Crystalweed Cannabis/Unsplash)

A guerra às drogas é um fracasso que deixou de ser uma campanha e passou a ser uma cultura

Maisa Diniz

Desde a mais tenra infância somos ensinados a temer as drogas. Quem nunca foi alertado de que, se em algum momento recebesse uma oferta de droga, sua resposta indubitavelmente deveria ser não. Um não convicto e retumbante, capaz de afastar qualquer influência.

RADIODIFUSÃO BRASILEIRA - Nova lei articulada por elites empresariais e evangélicas aprofunda concentração

Arte: Thyago Nogueira/Oficina Sal

Lei dobra quantidade de canais de TV para o mesmo grupo e consolida oligopólios midiáticos. Pautas históricas para a democratização do setor seguem sem perspectiva de ação do governo federal. Leia no novo artigo do especial “Algo de novo sob o sol? Direito à Comunicação no primeiro ano do atual governo Lula”

Aline Braga e Iano Flávio Maia

Na campanha eleitoral de 2022, o candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) dava sinais de que pretendia enfrentar pautas históricas do campo da democratização das comunicações. E a vitória do líder petista gerou a expectativa de que o Brasil poderia encerrar um trágico período para a pauta da democratização da mídia. No entanto, pouco antes da posse, o pragmatismo falou mais alto. O comando do recriado Ministério das Comunicações foi rifado em troca da governabilidade. Em 29 de dezembro, o deputado federal Juscelino Filho (União Brasil – MA) foi anunciado para a pasta. Além de integrar um partido descolado da pauta progressista do setor, o ministro pode ser considerado como típico representante do bolsonarismo. Ainda, seu partido é líder no ranking de políticos donos de mídia, como mostra levantamento realizado nas eleições de 2022.